A investigação mostra que o Tapping acalma e regula o nosso sistema nervoso, reduzindo o stress e a ansiedade e melhorando o sistema imunitário. A EFT atua no sistema parassimpático. Influencia tanto a amígdala (uma parte da via de excitação cerebral e o centro de stress no cérebro), como o hipocampo (o centro da memória). As duas estruturas têm um papel decisivo no processo de decisão, pois avaliam a probabilidade de algo constituir uma ameaça.
Acredita-se que a estimulação dos pontos de acupuntura (semelhante àqueles usados na EFT) leva o sistema límbico ou emocional do corpo a reduzir a excitação. Isto explica como nos podemos sentir surpreendentemente mais calmos após o Tapping.
Numa situação interpretada como stressante ou ameaçadora, a amígdala deteta antecipadamente as respostas primordiais e primitivas do cérebro. Conhecida como sistema de alarme do corpo, a amígdala dá indicação ao cérebro para ativar uma reação defensiva, designada como resposta de luta, de fuga ou de paralisação. observáveis quando as pessoas estão assustadas, receosas e amedrontadas, ficando num elevado estado de alerta.
O cérebro primitivo, programado para instruir o corpo na produção de químicos como o cortisol e a adrenalina, liberta estas substâncias na corrente sanguínea. Assim, em situações stressantes, observa-se um aumento do ritmo cardíaco e da tensão arterial. São sensações produzidas por um poderoso alarme interno, desencadeando as respostas físicas e emocionais. Ao enviar impulsos diretamente para a amígdala, inibindo a reação automática de alarme, pensa-se que a EFT interrompe a resposta emocional e psicológica automática e extrema desencadeada pela amígdala. Estes impulsos (ou seja, o Tapping) também reduzem o número de ligações neurais entre o elemento desencadeador (gatilho) e a resposta de alarme emocional e física.
